Sim, a vida é, sem dúvida, uma dádiva. E quando conseguimos desfrutar dos seus prazeres, das suas pequenas e grandes alegrias, parece que coração e alma entram em perfeito acordo — agradecendo silenciosamente pela chance de simplesmente existir.
A verdade é que milhares de coisas moldam nossa jornada: ora fazem da vida um caminho leve, ora um fardo pesado de carregar. Para uns, as tempestades vêm mais fortes; para outros, mais brandas. Mas ninguém passa por ela sem enfrentar, em algum momento, o peso dos próprios desafios.
Aceitar ou não esses fatos — as dores, as alegrias, os acertos e os tropeços — é algo que pertence unicamente a cada indivíduo. É no íntimo de cada ser humano que essa decisão se dá.
E, convenhamos, não é fácil lidar quando os momentos de prazer e contentamento são substituídos pelas mazelas, pelas adversidades e pelos problemas que nunca escolhemos ter. A vida, às vezes, parece pesar mais do que gostaríamos. Suportar a dor e o sofrimento exige força — e, nem sempre, estamos preparados. Por isso, é natural que, diante dos abalos, as nossas reações nem sempre sejam as melhores.
Ainda assim, uma verdade permanece, inevitável e absoluta: no fim, todos nós seremos apenas poeira. Poeira que, por um breve instante, cruzou este mundo.
E talvez, justamente por isso, devêssemos pensar melhor sobre como escolhemos viver esse breve sopro chamado vida.
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