Empurrados por esse ritmo alucinante do cotidiano, fizemos uma leitura dinâmica dos fatos, entendendo por fato não só o terremoto, a eleição ou a cotação do dólar, mas nossa dificuldade em administrar uma relação amorosa, o valor que tem um parto normal ou a importância do humor nas horas ingratas. Fatos pessoais, diários, que mereciam uma espiada menos veloz.
Que cada um saiba criar uma área privativa de descanso: um livro no final da noite, um fim de semana na praia, uma caminhada pela manhã, uma meditação básica. Refúgios que permitam continuar seguindo a viagem sem perder a melhor parte, que é a nossa reflexão sobre o que acontece lá fora, já que não dá para saltar desse trem-bala.
- Martha Medeiros
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