sábado, 10 de outubro de 2020

Trecho de "A verdade precisa ser dita"

É fato! A vida é uma sequência de escolhas. Eu descobri que sempre tenho opções e que, algumas vezes, isto é apenas uma escolha de atitude e de caráter.


















É sob o silêncio cúmplice dos bons que algumas das maiores atrocidades acabam sendo perpetradas e realizadas, ou seja, quando os bons se calam, os maus triunfam.

O mal está dentro de nós e fora de nós. Está em nosso coração e em nossas
palavras. Está em nossas ações, reações e omissões.

É nesse quadro sinteticamente hostil que somos convocados a sair para fora e erguer a nossa voz em defesa do bem.

Trecho de "A verdade precisa ser dita"


Para o triunfo do mal só é preciso que os homens bons não façam nada.

Edmund Burke


O texto é um chamado urgente à responsabilidade ética, moral e humana que cada um de nós carrega. Ele nos lembra, com crueza e clareza, que o mal não precisa ser forte nem inteligente para vencer — ele só precisa que os bons se calem, se acomodem, se omitam.


Quando escolhemos o silêncio diante da injustiça, da violência, da mentira e da opressão, nos tornamos cúmplices, mesmo sem agir diretamente. A omissão não é neutra; ela tem peso, tem consequência.


A reflexão é ainda mais potente quando reconhece que o mal não está apenas lá fora, no outro, no distante — ele também habita nossos próprios corações, quando deixamos espaço para a indiferença, para o egoísmo e para a covardia disfarçada de prudência.


A vida, de fato, é uma sequência de escolhas — e muitas delas são escolhas de postura, de caráter e de coragem. Escolher falar, agir, se posicionar. Escolher ser ponte, ser voz, ser farol, mesmo quando o caminho parece escuro e quando o silêncio parece mais confortável.


A citação de Edmund Burke não é só uma frase bonita — é um alerta atemporal:


“Para o triunfo do mal só é preciso que os homens bons não façam nada.”


Portanto, o texto nos convida a refletir:

  • O que eu tenho feito?
  • Tenho sido voz ou silêncio?
  • Tenho sido ponte ou muro?


É, sem dúvida, uma convocação à consciência ativa. Ficar em cima do muro, hoje, é escolher um lado — e, quase sempre, é o lado errado.

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