É fato! A vida é uma sequência de escolhas. Eu descobri que sempre tenho opções e que, algumas vezes, isto é apenas uma escolha de atitude e de caráter.
O mal está dentro de nós e fora de nós. Está em nosso coração e em nossas
palavras. Está em nossas ações, reações e omissões.
É nesse quadro sinteticamente hostil que somos convocados a sair para fora e erguer a nossa voz em defesa do bem.
Trecho de "A verdade precisa ser dita"
Para o triunfo do mal só é preciso que os homens bons não façam nada.
Edmund Burke
O texto é um chamado urgente à responsabilidade ética, moral e humana que cada um de nós carrega. Ele nos lembra, com crueza e clareza, que o mal não precisa ser forte nem inteligente para vencer — ele só precisa que os bons se calem, se acomodem, se omitam.
Quando escolhemos o silêncio diante da injustiça, da violência, da mentira e da opressão, nos tornamos cúmplices, mesmo sem agir diretamente. A omissão não é neutra; ela tem peso, tem consequência.
A reflexão é ainda mais potente quando reconhece que o mal não está apenas lá fora, no outro, no distante — ele também habita nossos próprios corações, quando deixamos espaço para a indiferença, para o egoísmo e para a covardia disfarçada de prudência.
A vida, de fato, é uma sequência de escolhas — e muitas delas são escolhas de postura, de caráter e de coragem. Escolher falar, agir, se posicionar. Escolher ser ponte, ser voz, ser farol, mesmo quando o caminho parece escuro e quando o silêncio parece mais confortável.
A citação de Edmund Burke não é só uma frase bonita — é um alerta atemporal:
“Para o triunfo do mal só é preciso que os homens bons não façam nada.”
Portanto, o texto nos convida a refletir:
- O que eu tenho feito?
- Tenho sido voz ou silêncio?
- Tenho sido ponte ou muro?
É, sem dúvida, uma convocação à consciência ativa. Ficar em cima do muro, hoje, é escolher um lado — e, quase sempre, é o lado errado.
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