Morreu de quê?
- Se sufocou com as palavras que nunca disse. – A. D.
Nem sempre o silêncio é a melhor resposta. Há quem diga que sim, porém diante da complexidade que a vida nos apresenta existem muitos fatores que devem ser analisados e ponderados diante de cada momento e situação.
Fato! A dualidade da vida ronda cada passo que damos, e talvez, não precisamos calar para silenciar, talvez o que nos falte seja aprender a falar, pois não é o que é propriamente dito que magoa ou machuca alguém, mas sim aquilo que escolhemos falar, ou seja, é inerente ao momento certo a resposta certa também.
Por sua vez, o silêncio idealizado como regra, muitas vezes se transforma num abismo que é impossível de
atravessar, num distúrbio avassalador que deixa passar aquilo que realmente as palavras deveriam transcrever e significar. O silêncio também é uma resposta, porém pode ser uma resposta doída e às vezes irreversível, e nesse sentido ele é apenas e apenas uma quietude insensata do coração que quer falar, mas não tem coragem.
O silêncio pode muitas vezes representar a desistência, o abandono e dessa maneira dilacerar o mais íntimo quociente da memória que arde por uma resposta que desprende e liberta o coração das trevas e agruras que aprisionam a alma lacrimejante e sofredora.
As palavras ditas no momento certo articulam argumentos, tonificam a verdade e libertam a alma, já o silêncio estridente, sem motivo, mal delineado, arquiteta planos que não são compartilhados, ofusca a verdade e causa a desesperança. Portanto, silenciar apenas por silenciar, não é e nunca será a melhor resposta.
Como disse Viny Perseu: “O silêncio é uma boa resposta. Mas nem sempre é a melhor opção. ”
Trecho do Livro "A verdade precisa ser dita: repensando a vida"
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