Pense por um instante…
Olhe para o retrovisor da sua própria vida.
Resgate na memória duas situações marcantes: uma que te trouxe alegria e realização, e outra que te causou frustração, desgaste, talvez até dor.
Ambas exigiram tempo, energia, escolhas…
Agora pergunte a si mesmo:
- Quais atitudes foram suas? Quais decisões partiram de você?
- E… quais elementos fugiam totalmente ao seu controle?
✨Reflexão essencial:
- Você, de fato, fez tudo que estava ao seu alcance? Se não, o que poderia ter feito a mais?
- Seu foco esteve mais naquilo que dependia das suas mãos, ou você gastou energia mental remoendo, esperando, sofrendo com aquilo que estava fora da sua influência?
- Onde, de verdade, você acredita que está o controle da sua vida?
Controle externo ou interno?
Quando alguém enxerga o lugar de controle fora de si, vive refém das circunstâncias.
Se algo dá errado, logo surgem os culpados: o azar, o governo, o chefe, a crise, a família, o trânsito, o tempo… tudo, menos ele mesmo.
Essa é uma estratégia inconsciente de autoproteção: se a responsabilidade é do mundo, eu não preciso sair da minha zona de conforto.
Por outro lado, quem entende que o lugar de controle está dentro, encara a vida de forma ativa.
Assume que nem tudo está em suas mãos, mas reconhece que suas escolhas, atitudes e respostas diante das situações são decisivas.
Quem se coloca nesse lugar não espera que o mundo mude — se transforma para transformar.
A questão não é sobre quem está certo ou errado.
Não se trata das causas absolutas dos acontecimentos.
Trata-se da maneira como cada um interpreta, percebe e reage aos desafios da vida.
Quando você admite sua parte em um fracasso, não como punição, mas como aprendizado, você desbloqueia um caminho de crescimento.
Você para de vestir o papel de vítima e assume o papel de autor da própria história.
Porque, no fim, a grande verdade é essa:
Ou você se coloca como passageiro, à mercê dos ventos…
Ou você se senta no banco do motorista e escolhe os rumos, sabendo que a estrada nunca será perfeita, mas é sua.
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