Você já se perguntou de fato quem você é?
Sabe quais são os filtros que moldam sua percepção, suas escolhas, sua forma de se comunicar com o mundo?
Compreender-se é muito mais do que olhar para si no espelho.
É um exercício constante de investigação, de autoquestionamento, de refinamento das próprias percepções.
É entender quais são os mecanismos que conduzem seus pensamentos, suas decisões e seus comportamentos.
Afinal…
Por que você escolhe o que escolhe?
Quando precisa tomar uma decisão importante, qual é sua bússola interna?
- Você se guia pela intuição, aquele sentimento que surge sem explicação?
- Escolhe o que simplesmente soa melhor aos seus ouvidos?
- Ou se apoia naquilo que lhe parece mais confortável ou seguro, mesmo que não saiba exatamente o porquê?
- Ou, quem sabe, busca um caminho mais racional, baseado em um estudo criterioso e detalhado da situação?
O que pesa mais para você durante uma discussão?
- Você se deixa conduzir pelo tom de voz do outro, pela energia que ele emana?
- Sua atenção se prende ao que vê — expressões, gestos, posturas?
- Ou são os argumentos lógicos que realmente fazem sentido pra você?
- Talvez seja o impacto emocional, quando você percebe o que o outro sente, mais do que o que ele diz.
E sua comunicação, como funciona?
De que forma você expressa seu mundo interno?
- Através da sua imagem, da forma como se apresenta e se veste?
- Pelos sentimentos que compartilha, deixando transbordar o que pulsa dentro?
- Pelas palavras bem escolhidas, alinhando raciocínio e intenção?
- Ou pelo tom da sua voz, pela intensidade, pelo ritmo, pelo não-dito que atravessa cada som?
Percepções do mundo: qual é sua lente?
O que te é mais natural, quase instintivo?
- Ajustar volumes, sintonias, perceber sons, ritmos?
- Captar rapidamente o ponto mais relevante de uma conversa ou de um problema?
- Escolher com facilidade ambientes confortáveis, cadeiras, texturas que acolhem o corpo?
- Ou tem um olhar apurado para cores, estética, beleza e harmonia visual?
E quando olha para si… quem você percebe?
- Alguém muito atento aos sons, aos ruídos, às melodias que o cercam?
- Uma pessoa que se conecta com o mundo pelo raciocínio, pelos dados, pelas informações precisas?
- Alguém extremamente sensível ao toque, ao conforto físico, à textura das roupas, ao aconchego dos espaços?
- Ou uma pessoa que responde profundamente ao que vê, que percebe de forma intensa as cores, formas e estética dos ambientes?
Compreender-se é, antes de tudo, um ato de coragem.
É um convite para sair do piloto automático e assumir o protagonismo sobre suas escolhas, suas relações e seu próprio caminho.
Porque, quando você entende quem você é, o mundo deixa de ser um cenário aleatório…
e passa a ser um campo de possibilidades — alinhado, consciente e, acima de tudo, verdadeiro.
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