“O tempo de mudar é o tempo da vida. O tempo de não mudar é o tempo da morte.”
— A. D.
A vida não é apenas complexa.
A vida, na verdade, é um paradoxo.
Ela se desenha, contraditória, entre opostos que coexistem o tempo todo —
presença e ausência, começo e fim, ganhos e perdas.
E ela é exatamente assim, porque não podemos — e nunca poderemos — ter tudo, nem todos, nem sempre, nem para sempre.
A vida é uma coletânea de capítulos feitos de antagonismos, de paridades e disparidades, que, juntos, constroem o enredo da nossa própria história.
Por isso, não se permita perder o equilíbrio.
Perceba que a vida acontece no agora, no hoje.
O passado? Já foi.
O futuro? Talvez venha.
Não se aprisione nas memórias que doem — leve consigo apenas os bons momentos e as lições que te fizeram crescer, te tornaram alguém melhor.
Colecione experiências, não cicatrizes abertas.
Também não se perca na ansiedade pelo que ainda não chegou.
Seja prudente, seja sensato, trace seus planos, sim —
mas não permita que a vida se resuma a um amanhã que nunca é garantido.
Não diminua a beleza do que é simples, não substitua o que é essencial por aquilo que apenas ocupa espaço.
Troque expectativas sufocantes por esperança. Substitua a pressa por presença.
Descubra novos raios de luz no horizonte, mesmo nos dias nublados.
Viva hoje. Viva agora. Viva inteiro.
Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal. — Mateus 6:34
A vida é urgente, breve e preciosa.
E ela só acontece enquanto você escolhe estar presente nela.
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