O passado…
Ah, o passado é história escrita com tinta que o tempo não apaga,
mas que também não volta.
É lição, cicatriz, memória —
mas não abrigo.
O futuro?
Um papel em branco,
cheio de interrogações,
onde a ansiedade gosta de morar.
Promessa? Talvez.
Certeza? Nunca foi.
E o presente…
Ah, o presente é dádiva,
é agora,
é sopro,
é milagre disfarçado de rotina.
O nome não mente: presente.
Um presente dado, que poucos desembrulham de verdade.
Por isso, escuta…
Escuta a voz que não vem do mundo,
nem do medo,
nem do barulho lá de fora.
Escuta a voz do sentimento.
Do que pulsa, do que vibra,
do que te faz ser mais você.
No ritmo do coração,
em cada passo do caminho,
a vida te chama pra dançar,
pra sentir, pra viver —
não pra adiar.
A verdade?
Ela não grita,
não invade,
não força.
Ela sussurra.
Ela mora no silêncio depois do suspiro,
no arrepio que vem sem motivo,
na paz que se sente quando tudo, enfim, faz sentido.
Então, que se diga a verdade:
O que não tem amor, não tem caminho.
O que não tem sentido, não merece espaço.
O que não faz o coração bater mais forte,
não vale o passo.
Caminha.
Mas caminha leve.
No compasso da alma.
No ritmo do coração.
Em cada passo…
Do seu caminho.
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