Muitas vezes passamos pela vida em busca de respostas para os nossos mais profundos questionamentos. Enxergamos, não raro, a própria existência como um grande questionário que nos deve todas as respostas — imediatas, claras, absolutas.
Mas… será mesmo assim?
Será que a vida tem obrigação de responder tudo?
Ou será que, na verdade, ela nos convida mais a compreender do que a obter respostas prontas?
Eu acredito que não há respostas completas para tudo. Mas há, sim, entendimentos possíveis. E esses entendimentos dependem única e exclusivamente da disposição do nosso coração — o quanto ele está aberto, receptivo e sensível para acolher o que a vida tenta, silenciosamente, nos ensinar.
Enquanto houver vida, haverá busca.
Haverá sabores e dissabores, encontros e desencontros, chegadas e partidas, fins e recomeços.
Porque viver é, essencialmente, esse movimento constante — uma dança entre o que se vai e o que fica, entre o que dói e o que cura, entre o que se perde e o que se aprende.
“Não chore porque acabou. Sorria porque aconteceu.”
— Ludwig Jacobowski
“As respostas que você procura estão sempre dentro do seu coração.”
— Autor Desconhecido
A verdade é que a vida não veio com manual de instruções, nem com garantia de compreensão total. Ela se faz no caminho, no passo, no tropeço, na pausa, no silêncio.
Talvez, no fim das contas, as perguntas sejam tão valiosas quanto — ou até mais — do que as próprias respostas. Porque é na busca que a gente cresce, aprende e se transforma.
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