sábado, 18 de dezembro de 2021

Entre Rosas e Espinhos

A vida, em sua essência, não é exatamente colorida — como muitos costumam dizer por aí. Na verdade, ela é feita de contrastes: de altos e baixos, de perdas e ganhos, de derrotas e vitórias. A vida não vem pronta, ela é feita para ser colorida. É obra em construção, em constante transformação.


É impossível fugir dos conflitos, das distâncias, das separações — sejam elas fruto do acaso ou resultado das razões que só a própria vida conhece e, com o tempo, ensina.


A dinâmica da existência tem, sim, na harmonia o seu ideal. Todos nós, de alguma forma, buscamos esse equilíbrio. Mas o caminho é marcado por rosas… e espinhos. Estamos sujeitos às turbulências, às quedas, às decisões que nos jogam no chão, que nos fazem sentir como folhas secas levadas pelo vento — sem direção, sem sentido, sem razão aparente.


Por isso, falar sobre “rosas e espinhos” não é apenas um exercício poético, é reconhecer o que é real, é olhar com verdade para o que molda a vida em sua totalidade. É compreender suas vertentes, suas dualidades, seus emaranhados.


A vida não nasce colorida. Ela é feita para ser colorida. Com coragem, com escolhas, com resiliência e, sobretudo, com o entendimento de que, apesar dos espinhos, ainda vale — e sempre valerá — a beleza das rosas.


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