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Nem tudo é sobre você.
Na verdade, quase nada é.
A vida se move por forças invisíveis,
as pessoas carregam dores que você não vê,
correm em pressas que não são as suas,
temem medos que não lhe pertencem.
O mundo gira em órbitas que escapam à lógica —
e, na maior parte do tempo,
não têm nada a ver com você.
Nem todo olhar atravessado era recado.
Nem todo silêncio foi julgamento.
Nem toda ausência foi escolha contra você.
Às vezes, a pessoa apenas atravessa sua própria tempestade.
Solte o peso que não lhe cabe.
Respire.
Você não precisa ser o centro da narrativa.
E, convenhamos,
que alívio é não ser.
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