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Somos seres dotados de atributos extraordinários, e entre eles, o ato de pensar é talvez o mais sublime. É nele que reside a nossa capacidade de refletir sobre o sentido da vida. Se a existência fosse apenas efêmera — uma breve aventura e nada mais — então nossos esforços seriam movimentos lançados ao vazio. Talvez deixássemos marcas na história, dependendo da relevância que alcançássemos. Mas isso seria um conformismo colossal, um tributo ao nada. A beleza de sonhar, planejar e alcançar objetivos perderia o brilho diante da fugacidade de uma existência única e passageira. É verdade que há dúvidas, incongruências, divergências. Mas se a vida termina aqui e apenas aqui, estamos condenados a nos tornar apenas legados, exemplos ou ícones. Isso tem valor, sim, mas não justifica amputar da existência sua continuidade além da morte. Muitos abraçam essa ideia de fim definitivo por não quererem reconhecer um Ser superior, autor da vida. Mas eu não me vejo como um cisco, uma poeira esquecida no tempo. Meu pensamento se eleva ao céu e às estrelas, brilha com o sol e sua força. Não há outra forma de existir senão na busca pela plenitude de ser criatura feita à imagem e semelhança de Deus. É nEle que reside o sentido de tudo o que existe.
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