É curioso como, na correria dos dias, a gente se acostuma a ouvir de tudo — barulhos, cobranças, medos, urgências, vozes que se atropelam dentro e fora da gente. E, no meio desse tumulto, esquecemos que há coisas que só podem ser ouvidas no silêncio.
Na
quietude da noite, quando o mundo parece finalmente desacelerar, algo diferente
acontece. O barulho lá de fora se apaga, e o de dentro começa a diminuir também
— aos poucos, como quem vai entendendo que não precisa mais lutar contra o
tempo, contra a vida, nem contra si mesmo, apenas aquietar.
São
palavras que não chegam pelos ouvidos, mas pelo sentir. Às vezes, vêm em forma
de esperança, daquela que aquece sem explicação. Outras, chegam como consolo,
como colo invisível que acalma os medos que ninguém vê.
Na
verdade, Deus não resolve tudo automaticamente. Nem promete caminho fácil. Mas
quando sussurra, lembra que a gente não está só. E, de alguma forma que a razão
não explica, essa certeza basta para seguir mais um dia.
É
necessário aprender a fazer silêncio — ali dentro, onde mora a ansiedade, onde
mora o medo, onde moram também as respostas que só o coração em paz consegue
ouvir.
Porque,
no fundo, a esperança sempre esteve ali. Só esperava que a gente parasse… para
escutar.
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