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O problema é que você pensa que tem tempo.
Essa frase, de Jack Kornfield, é como um soco silencioso no peito. Ela não grita, mas ecoa. Vivemos como se a vida fosse um recurso infinito, adiando encontros, sonhos e gestos de amor para “quando der tempo”. Mas o tempo não é um cofre que você abre quando quiser; ele é um rio que corre, e não volta.
Amanhã, “mais tarde” e “um dia” são ilusões confortáveis. A gente se apoia nelas para não encarar a urgência do agora. Adiamos a visita a um amigo, o pedido de desculpas, o abraço apertado, a viagem sonhada. E, quando percebemos, as oportunidades já se dissolveram no passado.
O tempo não pede licença para ir embora. Ele simplesmente vai.
O que resta é a pergunta: quantas coisas importantes da sua vida você está deixando para depois, acreditando que terá todo o tempo do mundo?
A verdade é que não temos. Temos apenas este instante, aqui, agora — e é nele que a vida realmente acontece.
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