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9 de agosto de 1976. Foi nesse dia que Deus, em Sua infinita sabedoria, escolheu que eu fizesse parte desta longa e fascinante jornada chamada vida. Hoje, somo 49 anos de história — preenchidos de instantes doces e amargos, dias tranquilos e outros tempestuosos, certezas que me firmaram e dúvidas que me fizeram repensar, medos que me travaram e coragens que me impulsionaram.
Acredito que a vida é exatamente isso: um entrelaçado de escolhas, momentos de sorte e acasos curiosos, presentes inesperados que o destino nos entrega. Caminhos que oscilam entre o bem e o mal, o saudável e o dolorido, o necessário e o supérfluo — tudo compondo o mosaico dessa experiência única.
Cada pessoa vive e pensa à sua maneira, mas, para mim, é inegável que o acontecer da vida está ligado a algo maior, um sopro divino que sustenta e conduz cada segundo da nossa existência. Deus, sobre todas as coisas, é quem move o meu coração e cadencia meus passos.
É a fé que me alimenta e me impede de perder o sentido e a beleza do existir. Não sou fruto do acaso, nem estou destinado a desaparecer para sempre. Basta olhar para o céu: ele anuncia, proclama e reverencia Aquele que nos dá a liberdade de escolher o rumo da nossa história — jamais prisioneiros de um roteiro engessado e pré-determinado.
Respeito as vozes e opiniões diversas, mas minha fé é inabalável. Creio que a vida não termina, apenas se transforma, e que o infinito é logo ali — misterioso e, por vezes, incompreensível, mas real. Somos imperfeitos, sim, mas em constante evolução.
Desde que me entendo por gente, nunca senti necessidade de provar nada a ninguém. Prefiro reconhecer meus erros e falhas e, ainda assim, valorizar o privilégio de existir, de crer e de seguir. Pois, independentemente do que pensem ou digam, é Deus quem sustenta o universo e, por isso, sustenta também a minha vida.
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