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Rir é o melhor remédio. A ciência não confirma, mas o WhatsApp da sua tia garante, então é verdade. Esqueça médicos, esqueça farmácias — o futuro da saúde está no stand-up comedy. Gripe? Gargalhada. Dor de cabeça? Maratona de memes. Depressão? Um TikTok com dancinha resolve.
Aliás, já me imagino chegando no pronto-socorro:
— Doutor, estou com febre alta.
— Toma aqui esse livro do Millôr Fernandes e volta em três dias.
E se a coisa for grave, internação com palhaço residente. Nada de anestesia: “abre a boca, vou contar uma piada pra te sedar”.
Farmácias seriam o paraíso: “Tem Dipirona?”
— Acabou, mas chegou fresquinho um lote de piadas do Porta dos Fundos. Quer com sabor sarcasmo ou humor ácido?”
E claro, plano de saúde cobrindo sessões de stand-up: “Consulta com humorista credenciado: R$ 120”.
Mas cuidado: rir em excesso pode causar efeitos colaterais graves. Já pensou ter uma crise de risos no velório? Ou gargalhar no meio da demissão? Não é só falta de etiqueta, é overdose de alegria. A OMS ainda não regulamentou, mas acho que em breve vai ter bula: “Uso controlado. Evite risadas em locais solenes. Em caso de gargalhada prolongada, procure um comediante mais fraco para reduzir os sintomas.”
No fundo, rir é um remédio sem receita, mas com um detalhe: cura temporária. Porque depois da risada, a conta continua lá, sorrindo pra você.
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