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Tem dias que a gente acorda com o mundo nos olhando torto. A agenda lotada, o corpo cansado, a mente acelerada. Nessas horas, uma xícara de café quente parece mais um ritual de sobrevivência do que um simples hábito. É quase como se, ao beber o café, a gente tomasse um gole de força.
“Café na veia” é o combustível dos corajosos anônimos — aqueles que enfrentam a rotina mesmo com o coração pesado, que levantam mesmo sem vontade, que respiram fundo e dizem: vai assim mesmo.
Mas o que realmente move não é só a cafeína. É o que vem junto: a coragem na alma.
Coragem de seguir em frente mesmo com medo. Coragem de dizer sim quando o mundo quer que a gente se esconda. Coragem de dizer não quando tudo parece exigir obediência. Coragem de começar de novo, de errar, de pedir desculpas, de tentar outra vez.
Ter “coragem na alma” não é nunca sentir fraqueza — é sentir e ir mesmo assim. É colocar um pé depois do outro sem saber exatamente o caminho, mas confiando que o movimento já é meio caminho andado.
E entre um gole de café e outro, a gente vai construindo nossos dias, um pouco no impulso, um pouco na esperança. Porque viver, às vezes, é isso: encontrar forças nos pequenos rituais e seguir em frente com a alma firmada naquilo que nos move.
Então, se hoje tudo parecer difícil demais, toma teu café com calma. Fecha os olhos. Inspira fundo. E lembra: você já venceu muita coisa que achou que não daria conta.
Café na veia. Coragem na alma. E o resto… a gente enfrenta.
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