O tempo não pede licença,
não espera distrações,
escorre entre os dedos
como areia em ilusões.
Não há vale-presente,
não existe devolução.
O que passou, passou,
sem segunda opção.
Cada segundo é um risco,
um salto no desconhecido.
Ou você vive inteiro,
ou já partiu sem ter ido.
Ficar para depois é perigoso,
adiar pode ser fatal.
O agora é o único porto
nesse mar tão temporal.
Memórias não se compram,
momentos não se repetem.
E as horas que desprezamos
são as que mais nos comovem.
Então ouça o silêncio do instante,
ele sempre tem algo a dizer:
tempo não tem reembolso —
ou você vive, ou vai se arrepender.
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