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“Arames farpados não intimidam passarinhos que sabem voar.”
Essa frase, ao mesmo tempo poética e poderosa, fala sobre liberdade, coragem e superação. O arame farpado simboliza as barreiras, os limites impostos — sejam externos, como as críticas, os medos alheios, as injustiças; ou internos, como nossas inseguranças, traumas e bloqueios emocionais. Já o passarinho que sabe voar representa aquele que, apesar de tudo, não se rende.
Há pessoas que, como os passarinhos, aprenderam a usar as asas mesmo em meio a espinhos. São aquelas que descobriram que a leveza é mais forte que o peso, e que o horizonte é maior do que qualquer cerca. Gente que apanha da vida, mas escolhe não se deixar prender. Que transforma dor em impulso.
Saber voar, aqui, não é ignorar o sofrimento. É ter consciência das dificuldades e, ainda assim, não se deixar limitar por elas. É entender que a liberdade verdadeira mora dentro — e que quem aprende a voar por dentro, ninguém consegue aprisionar por fora.
Arames farpados intimidam quem esqueceu que tem asas.
Mas quem já sentiu o céu por dentro, não teme os cercos da vida.
Voar, às vezes, é resistir.
E resistir, muitas vezes, é amar a liberdade mesmo quando o mundo tenta te prender.
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