Há algo que nenhum de nós pode evitar: a morte. Esse mistério que ronda a existência desde o primeiro sopro de vida. Ela chega sem pedir licença, às vezes como um vendaval repentino, outras vezes como brisa sutil que esfria aos poucos o corpo cansado. Mas ela chega. E, diante dela, somos todos iguais.
Não importa quem somos, de onde viemos, o que temos ou no que acreditamos — diante da morte, não há trono, medalha ou conquista que nos faça escapar. A vida, esse dom sagrado concedido pelo Criador, se esvai. O corpo se cala, o fôlego se apaga… e o invisível começa a falar.
É nesse instante que muitos se perguntam: “E agora?”
Alguns dizem que tudo termina ali, que o ponto final é definitivo. Outros — e entre esses estou eu — sentem no íntimo da alma que a jornada apenas muda de forma. Que existe algo além do que os olhos veem. Algo eterno.
Creio que fomos criados com propósito, por um Deus soberano que não nos entregaria à existência sem um destino além. E é nessa fé que me apoio. A morte, para mim, não é fim — é passagem. É o retorno à casa. É o reencontro com a fonte de toda luz, com Aquele que nos formou em amor.
Por isso, mesmo diante do luto e da dor, há esperança. Porque a vida, com Deus, nunca acaba. Ela apenas se transforma.
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