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Há algo nesta vida que é inescapável — não importa o quanto tentemos ignorar ou evitar: a morte. Mais cedo ou mais tarde, todos nós a enfrentaremos. Às vezes, ela chega de forma abrupta; outras, vem silenciosa, arquitetada por caminhos que a razão não compreende. Mas ela chega. Para todos.
Não há distinção — não importa a cor da pele, o gênero, o credo ou a conta bancária. A morte nivela tudo e todos. E, por mais que saibamos disso, ela nunca é bem-vinda. A vida, esse dom precioso e inigualável, escapa por entre os dedos até o último suspiro — que tem o mesmo peso, seja em um palácio ou em uma casa humilde.
O que vem depois… ah, isso pertence ao campo do invisível, do espiritual, da fé. Uns acreditam, outros duvidam. Existem sinais, evidências, histórias que apontam para algo além, mas há quem prefira encarar o fim como fim mesmo — um ponto final definitivo.
Eu, porém, escolho acreditar. Creio que há mais. Creio em um Criador supremo, soberano sobre todas as coisas, que nos espera do outro lado. Não apenas por desejo, mas por fé. Porque, para mim, a vida não termina aqui — ela apenas recomeça em outra forma, em outra dimensão, onde o eterno habita.
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