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quinta-feira, 31 de julho de 2025

🔄O Paradoxo de Viver

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A vida é um turbilhão. Um emaranhado de perguntas sem respostas e respostas que geram novas perguntas. Um amontoado de sentimentos desencontrados e gente de todos os tipos. É complexa, porque às vezes é independente, caminha sozinha, se basta. Em outras, é completamente dependente — de um olhar, de um gesto, de um alguém.

É indissolúvel na sua essência e múltipla nos seus aspectos. Habita pensamentos confusos e corações cheios de dúvida, mas também se aloja na fé dos convictos, na firmeza de quem crê, mesmo sem ver.

Às vezes, exagera. Complica. Desconserta. Finge que não vê certos amores, ignora sentimentos sinceros, perde a razão por causa de um engano qualquer. Mas em outras, acerta. Enxerga com clareza, reconhece o que importa, e então vive — plenamente, intensamente, lindamente.

A vida é estrada de ida e volta. Feita de opostos, de ciclos, de vitórias e derrotas. De estar ausente e, ainda assim, presente. Cheia de problemas, mas também repleta de soluções. Espaço onde cabem muitos sorrisos e também lágrimas que escorrem direto da alma.

É luz e sombra. Sorte e azar. Amor e ódio.

É inimiga da morte, mas caminha ao lado dela todos os dias. E sabe — como quem sussurra uma verdade incômoda — que, mais cedo ou mais tarde, esse encontro será inevitável.

Mas até lá, ela vive. E convida a gente a fazer o mesmo.

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