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Há um momento, entre o barulho do mundo e o murmúrio do coração, em que a vida sussurra verdades que não vêm em livros nem em vídeos motivacionais. Elas chegam discretas, como vento entre as folhas — e só quem escuta, realmente escuta, recebe seus ensinamentos.
A gente passa anos correndo atrás de respostas, acumulando conquistas como quem coleciona troféus numa estante. Mas, às vezes, a grande lição não vem do sucesso. Vem do tropeço. Da dor que reorganiza. Do fracasso que desce ao porão da alma para acender uma luz nova.
Aprendemos com o tempo — e não há atalho para isso. A paciência nos ensina que o que não floresceu hoje talvez precise de mais uma estação. A humildade nos mostra que saber ouvir é tão valioso quanto saber falar. E a gratidão revela que o essencial quase sempre está ao nosso lado, em silêncio, esperando ser notado.
O curioso é que nem sempre prestamos atenção. Porque escutar exige parar. E parar, em um mundo que gira cada vez mais rápido, parece um luxo. Mas talvez seja essa a primeira lição: desacelerar para entender que viver não é acumular — é sentir.
Então, escute. A vida não grita. Ela sussurra.
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