Nem todo dia nasce com sol. Às vezes, o céu amanhece cinza, o corpo pesa, e o coração parece carregado de silêncios que não sabemos nomear. Nesses dias, levantar da cama já é um gesto de coragem. E é exatamente aí que precisamos lembrar: que a fé seja maior que os medos.
Porque o medo nos paralisa, nos encolhe, nos conta mentiras sobre o futuro. Já a fé… a fé sussurra que ainda dá, que não acabou, que algo bom pode estar a um passo de distância. A fé não precisa de provas, só de espaço. Ela floresce onde há confiança, mesmo que tudo em volta diga o contrário.
E quando o cansaço bater — e ele sempre bate, seja no corpo ou na alma — que o ânimo vença. Não como quem nega o esgotamento, mas como quem sabe que há força escondida nos pequenos recomeços. Um banho demorado, um café quente, um olhar gentil de alguém que entende sem precisar perguntar. Às vezes, isso já basta para reacender o fôlego.
E por fim… que os sorrisos sejam sinceros. Não daqueles forçados para agradar ou esconder, mas os que nascem do afeto, da gratidão, da simplicidade das coisas boas que ainda existem, mesmo quando o mundo parece desabar. Um sorriso verdadeiro pode ser uma prece, uma ponte, uma luz.
Talvez a vida seja isso: um ato contínuo de acreditar, resistir e amar, apesar de tudo. E que, nos dias difíceis, possamos lembrar dessa pequena oração cotidiana:
Que a fé seja maior que os medos, que o ânimo vença o cansaço e que os sorrisos sejam sinceros.
Amém, todos os dias.
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