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sábado, 5 de julho de 2025

🤬Estresse, um visitante indesejado

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Não importa quem você é, onde mora ou quantos sorrisos você coleciona ao longo do caminho — haverá dias em que tudo vai pesar. Não porque algo grave aconteceu. Mas porque simplesmente acontece. O corpo aperta, a mente gira em círculos, o coração parece fora de compasso. Estresse, ansiedade, medo do que vem depois… tudo junto, misturado, sem manual de instruções.

E nessas horas, o mundo parece grande demais. As perguntas crescem dentro da cabeça: “O que eu faço agora?”, “Será que escolhi o caminho certo?”, “E se der tudo errado?”

A incerteza nos visita com um frio na barriga que não avisa quando vai embora. A mente corre, o coração trava — e, de repente, até o que era simples vira um quebra-cabeça sem imagem na capa.

O estresse faz parte da vida. Sim, todos dizem isso. Mas reconhecer isso não o torna mais fácil de suportar. O que talvez alivie é lembrar que não estamos sós.

Errar é parte do pacote. Vacilar também. Tomar decisões duvidosas, carregar arrependimentos, desejar voltar atrás… faz parte da experiência de ser humano.

Mas há uma luz.

E, mesmo que não pareça, ela nunca está tão distante quanto a mente faz parecer. Às vezes, ela mora num gesto gentil, num amigo que escuta, numa pausa consciente. Noutras, ela vem de dentro — daquele canto esquecido da alma que insiste em nos lembrar que já sobrevivemos a outros dias assim.

E, sim, os relacionamentos também nos moldam — nos salvam, nos desafiam, nos sobrecarregam. Quem nunca se sentiu sozinho cercado de gente? Quem nunca quis fugir de tudo, inclusive de si mesmo? Mas são nesses laços, mesmo imperfeitos, que muitas vezes encontramos força para continuar.

O estresse, esse visitante indesejado, nos obriga a olhar para dentro.

Nos ensina sobre limites.

Sobre o valor de respirar fundo.

Sobre a importância de cuidar de si antes de querer salvar o mundo.

Então, quando tudo pesar, não se culpe.

Descanse.

Fale com alguém.

Abrace o silêncio.

Lembre-se de que você não precisa ter todas as respostas hoje.

Às vezes, o mais sábio é apenas seguir, passo a passo, até reencontrar o próprio ritmo.

E descobrir — com leve espanto — que aquela luz no fim do túnel… sempre esteve ali.

Esperando você voltar a enxergar.

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