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quinta-feira, 3 de julho de 2025

🗣️O Criador de bilhões de estrelas sabe o seu nome

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Há uma beleza incompreensível em ser chamado pelo nome. Não por um estranho que leu seu crachá por acaso, nem por alguém que o reconhece de passagem, mas por Aquele que criou o universo — o mesmo que espalhou estrelas com a ponta dos dedos e ensinou o mar a parar na linha da areia.

Isaías 43:1 não é apenas uma frase bonita de efeito espiritual. É uma lembrança íntima, quase sussurrada, de que existe um Deus que conhece o caos do mundo e, mesmo assim, não deixa de notar você. “Eu te chamei pelo nome; tu és meu.” Há algo de profundamente humano e divino nisso. Algo que nos devolve identidade quando a vida insiste em nos reduzir a números, papéis e obrigações.

Vivemos cercados de vozes. Algumas nos impulsionam, outras nos dilaceram. Há vozes que nos chamam de insuficientes, vozes que nos pressionam a ser mais, a ter mais, a correr mais. Mas em meio a esse barulho, há uma Voz que sussurra com ternura: “Você me pertence.” Uma voz que não cobra desempenho, que não mede valor com régua humana. Uma voz que conhece cada dobra da sua alma e, ainda assim, escolhe permanecer.

Ser chamado pelo nome é mais que ser identificado — é ser reconhecido em essência. É ser visto quando se tenta esconder. É ser lembrado quando o mundo te esquece. É ser buscado quando você se sente perdido. E é, acima de tudo, ser amado.

Não importa se os dias andam escuros, se as noites têm sido longas ou se há dúvidas demais no coração. O Criador de bilhões de estrelas sabe o seu nome. E isso muda tudo. Porque, mesmo entre galáxias e constelações, Ele não se distrai com o brilho delas a ponto de ignorar o seu.

Você é conhecido. Você é lembrado. Você é amado.

E isso é mais do que suficiente para continuar.

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