A vida dura um minuto.
Parece exagero, mas não é.
Se você já recebeu uma notícia que mudou tudo em segundos, sabe do que estou falando. Se já sentiu o tempo escorrer entre os dedos sem conseguir segurá-lo, entende a urgência escondida em cada instante.
Vivemos como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Adiamos encontros, adiamos palavras, adiamos sonhos. Esperamos a segunda-feira, o mês que vem, o próximo ano. E quando percebemos… o minuto já passou.
A verdade é que a vida não é um acúmulo de anos, mas uma sucessão de pequenos segundos bem vividos — ou desperdiçados. Um abraço dado com pressa. Um “eu te amo” guardado por orgulho. Uma oportunidade ignorada porque o medo falou mais alto. Tudo isso é tempo que se foi. É vida que não volta.
A vida dura um minuto — o que você faz com ele?
Você olha para o céu?
Respira fundo?
Sorri para alguém?
Fala com Deus?
Diz aquilo que sente de verdade?
Aproveitar cada segundo não significa correr, produzir ou vencer sempre. Às vezes, é justamente o contrário. É parar. É sentir. É agradecer. É estar inteiro em uma conversa. É desligar o celular e ligar o coração.
Não estamos aqui para durar — estamos aqui para viver.
E viver não é acumular tempo, é dar sentido a ele.
Portanto, se a vida for mesmo um minuto…
Que ele seja cheio de amor, de presença, de verdade.
Porque talvez o segredo não seja viver muito,
Mas viver tão bem… que até um minuto baste.
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