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sábado, 21 de junho de 2025

📏A verdadeira medida da bondade

Ser bom não é apenas fazer o bem. É, sobretudo, fazer com que o outro se sinta bem na própria pele. Pessoas genuinamente boas não se alimentam da comparação, não precisam diminuir ninguém para brilhar. Pelo contrário: elas iluminam o ambiente ao redor sem apagar a luz de ninguém.

A frase “Pessoas boas fazem as outras se sentirem melhores e não menores” nos convida a rever um conceito muitas vezes distorcido de bondade. Há quem confunda gentileza com superioridade. Há quem ofereça ajuda como quem faz um favor ao mundo — cobrando gratidão, obediência ou reconhecimento em troca. Mas isso não é bondade, é vaidade disfarçada.

A bondade autêntica é silenciosa, discreta, sem palco. Ela enxerga o outro em sua humanidade, não em sua utilidade. Pessoas boas não competem, acolhem. Não apontam falhas, estendem mãos. Não julgam caminhos, respeitam trajetórias.

O maior sinal de maturidade emocional é justamente esse: a capacidade de fazer o outro se sentir melhor consigo mesmo após um encontro. Uma palavra que encoraja. Um gesto que não humilha. Um silêncio que acolhe. Uma presença que não pesa.

Se, depois de estar com alguém, você se sente menor, mais inseguro ou culpado sem motivo, talvez não esteja diante de alguém verdadeiramente bom. Porque quem é bom de verdade não impõe grandeza — inspira crescimento.

E o mundo, mais do que nunca, precisa disso: de pessoas que levantam, e não que oprimem. Que somam, e não que subtraem. Porque, no fim das contas, ser bom não é ser maior que ninguém. É fazer com que todos à sua volta se lembrem do valor que têm.

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