Se a gente acredita que as coisas darão certo,
Um sopro leve, um pensamento desperto.
Não é um mero desejo solto ao vento,
Mas a fé que acende, o firme alento.
É a semente plantada em solo árido,
A certeza que floresce, um dom impávido.
Não nega o espinho, a pedra no caminho,
Mas sabe que a rosa virá, um destino.
Não é cegueira que ignora o vendaval,
Mas a força que ergue, um farol no areal.
É ver o sol por trás da nuvem densa,
A melodia em meio à tempestade imensa.
A fé que move montanhas, diz o antigo dito,
Não as remove, mas dá força ao espírito.
Para escalar, contornar, seguir adiante,
Com a luz interior, um guia constante.
No "dar certo" não há magia infinda,
Mas a ação que a crença em nós desvenda.
A mão que trabalha, o passo que não hesita,
Pois a alma acredita, e a vida facilita.
É a resiliência tecida em fio dourado,
O futuro que a mente já tem traçado.
Não um capricho do acaso, um mero dom,
Mas a fé que constrói, que nos faz ir além.
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