(Poema reflexivo)
Não há talvez no coração que pulsa,
nem espaço para o “se” no passo firme.
Ou eu consigo, ou eu consigo —
porque a vida exige mais do que sorte.
Há dias em que o medo assovia,
tentando soprar dúvidas nos ouvidos,
mas a resposta ecoa dentro, clara:
“Não há outra opção. Eu sigo.”
Não é arrogância, é fé calejada.
Não é prepotência, é dor que virou raiz.
Quem já caiu mil vezes no caminho
aprendeu: levantar também é cicatriz.
Quando tudo diz “não”, a alma responde
com um grito mudo, sereno e forte:
“Ou eu consigo, ou eu consigo.”
não é destino. É escolha. É norte.
Porque há momentos em que duvidar
é luxo que a alma não pode pagar.
Então a gente veste a coragem
e vai, mesmo sem lugar pra parar.
Não porque seja fácil ou certo,
mas porque dentro do peito há um abrigo
onde mora essa certeza invencível:
ou eu consigo … ou eu consigo.
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