É sobre a sua energia, entende?
Essa força invisível que te move, que te sustenta por dentro, que ilumina seus dias mesmo quando tudo lá fora parece escuro. Ela é valiosa demais. Não vem de graça, nem se renova no estalar dos dedos. Por isso, é preciso ter critério. Discernimento. Zelo.
Tem gente que drena. Que suga. Que aparece com reclamações constantes, dramas fabricados e uma vontade enorme de te puxar para o fundo — não porque precise de ajuda, mas porque não suporta te ver flutuando leve.
Tem lugares também que já não cabem mais em você. Ambientes onde seu brilho é confundido com arrogância, onde sua delicadeza é tratada como fraqueza, onde seu silêncio vira motivo de desconfiança. E, mesmo assim, você insiste em voltar. Em se doar. Em tentar se encaixar onde não foi feito pra estar.
Por quê?
Talvez por costume. Talvez por medo de parecer egoísta. Mas a verdade é que gastar sua energia com o que não te edifica é o mesmo que desperdiçar luz em quem já fechou as janelas.
E isso não é generosidade — é autoabandono.
Cuide da sua energia como quem cuida de um jardim raro. Cerque-se de gente que soma, que escuta, que retribui. Aprenda a sair de onde você se encolhe.
E principalmente: pare de se explicar para quem não tem nem disposição de te entender.
A vida é curta. A sua energia, mais ainda.
Gaste com o que te faz crescer.
E guarde para o que realmente importa.
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