sexta-feira, 20 de junho de 2025

📝Lembrete contra a cultura da pressa

“Não tenha medo de ir devagar, só tenha medo de parar.”

Esse antigo provérbio chinês carrega uma sabedoria simples, porém profunda: o ritmo não importa tanto quanto a continuidade.

Vivemos em uma era onde tudo é urgente.

O sucesso precisa ser imediato, as respostas têm que ser rápidas, e a produtividade virou sinônimo de valor pessoal.

Nesse cenário, o “ir devagar” é frequentemente confundido com fracasso, com fraqueza, com incapacidade.

Mas será mesmo?

Ir devagar é, muitas vezes, a única forma de ir com consciência.

É no ritmo lento que o aprendizado se sedimenta, que a clareza se constrói, que os caminhos se revelam.

A lentidão pode ser sinônimo de profundidade — e parar, sim, é o verdadeiro risco.

Parar por medo, por comparação, por desânimo, é o que realmente nos afasta daquilo que queremos alcançar.

Porque não é o tamanho dos passos que nos transforma, mas a decisão de continuar caminhando, mesmo quando tudo parece lento demais.

Este provérbio é um lembrete contra a cultura da pressa.

Ele diz: vá no seu tempo, mas vá.

Persista, mesmo com passos tímidos.

Mude de rota se for preciso, mas não desista de mover-se.

Porque no fim, quem vai devagar ainda vai.

Quem para, perde a estrada.

E quem respeita seu próprio ritmo, descobre que a verdadeira chegada é não ter parado no meio do caminho.

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