“Não tenha medo de ir devagar, só tenha medo de parar.”
Esse antigo provérbio chinês carrega uma sabedoria simples, porém profunda: o ritmo não importa tanto quanto a continuidade.
Vivemos em uma era onde tudo é urgente.
O sucesso precisa ser imediato, as respostas têm que ser rápidas, e a produtividade virou sinônimo de valor pessoal.
Nesse cenário, o “ir devagar” é frequentemente confundido com fracasso, com fraqueza, com incapacidade.
Mas será mesmo?
Ir devagar é, muitas vezes, a única forma de ir com consciência.
É no ritmo lento que o aprendizado se sedimenta, que a clareza se constrói, que os caminhos se revelam.
A lentidão pode ser sinônimo de profundidade — e parar, sim, é o verdadeiro risco.
Parar por medo, por comparação, por desânimo, é o que realmente nos afasta daquilo que queremos alcançar.
Porque não é o tamanho dos passos que nos transforma, mas a decisão de continuar caminhando, mesmo quando tudo parece lento demais.
Este provérbio é um lembrete contra a cultura da pressa.
Ele diz: vá no seu tempo, mas vá.
Persista, mesmo com passos tímidos.
Mude de rota se for preciso, mas não desista de mover-se.
Porque no fim, quem vai devagar ainda vai.
Quem para, perde a estrada.
E quem respeita seu próprio ritmo, descobre que a verdadeira chegada é não ter parado no meio do caminho.
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