sexta-feira, 20 de junho de 2025

✝️Onde Mora a Esperança

A esperança não morre.

E a tristeza, por mais longa que pareça, não é eterna.

É sempre a esperança que nos estende a mão,

que nos guia de volta ao caminho,

lembrando-nos de que espinhos fazem parte da jornada,

mas não definem o destino.


Os espinhos secos são marcas do que passou,

cicatrizes do que foi.

Mas as rosas — ah, as rosas azuis —

essas sempre voltam a florescer.

E florescem, sobretudo, para aqueles

que silenciosamente atravessam a noite em lágrimas

à espera de um novo amanhecer.


Esperança é isso:

uma espera viva, pulsante,

uma fé silenciosa de que o final ainda pode ser feliz.

É ela que mantém tantos de pé,

mesmo quando o chão parece faltar.

É uma fortaleza invisível,

um farol aceso dentro do peito,

soprando ao ouvido que a estrada trilhada,

por mais difícil que tenha sido,

conduz ao lugar certo.


Porque quem caminha com esperança

pode até tropeçar,

mas nunca se perde de si.

E no fim — ou no recomeço —

descobre que o melhor caminho

é aquele que o coração, mesmo em silêncio,

soube seguir.

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