A esperança não morre.
E a tristeza, por mais longa que pareça, não é eterna.
É sempre a esperança que nos estende a mão,
que nos guia de volta ao caminho,
lembrando-nos de que espinhos fazem parte da jornada,
mas não definem o destino.
Os espinhos secos são marcas do que passou,
cicatrizes do que foi.
Mas as rosas — ah, as rosas azuis —
essas sempre voltam a florescer.
E florescem, sobretudo, para aqueles
que silenciosamente atravessam a noite em lágrimas
à espera de um novo amanhecer.
Esperança é isso:
uma espera viva, pulsante,
uma fé silenciosa de que o final ainda pode ser feliz.
É ela que mantém tantos de pé,
mesmo quando o chão parece faltar.
É uma fortaleza invisível,
um farol aceso dentro do peito,
soprando ao ouvido que a estrada trilhada,
por mais difícil que tenha sido,
conduz ao lugar certo.
Porque quem caminha com esperança
pode até tropeçar,
mas nunca se perde de si.
E no fim — ou no recomeço —
descobre que o melhor caminho
é aquele que o coração, mesmo em silêncio,
soube seguir.
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