No tic-tac constante, a vida nos convida,
Um emaranhado doce de pressa e lida.
Do sol que desponta ao abraço da lua,
Há sempre um afazer que nos flutua.
O café na xícara, o pão a aquecer,
A agenda que chama, o dia a nascer.
Correndo, voando, sem muito notar,
O tempo que escorre, o tempo a passar.
Os sonhos na mente, as contas a pagar,
O riso da gente, o pranto a secar.
A força que brota, a paz que se quer,
Na dança infinita do ser e do ter.
E entre um compromisso e um breve respirar,
A vida se mostra, um belo lugar.
Com flores e espinhos, com sol e com dor,
Um palco de histórias, repletas de amor.
Que a pressa não cale a canção do viver,
Que os afazeres nos ensinem a ser.
Pois no ir e vir, no ter e no dar,
A vida se faz, um eterno amar.
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