O rio não briga com as pedras — ele as respeita. Em vez de confrontar, ele contorna. Não abandona o percurso, apenas se adapta. Muda o ritmo, redireciona o curso, mas nunca perde o sentido de seguir.
Assim também é a vida. Obstáculos surgem, às vezes grandes como montanhas, outras vezes disfarçados em pequenos desvios. Mas nem tudo precisa ser enfrentado com força bruta. Há sabedoria em saber quando fluir, quando recuar, quando esperar.
Como o rio, podemos aprender que leveza também é poder. Que persistência silenciosa vale mais que pressa. E que fé — essa correnteza invisível — nos guia até onde realmente pertencemos.
Porque no fim, não é sobre vencer as pedras, mas sobre continuar indo, mesmo que seja devagar. Ainda assim… indo.
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