terça-feira, 17 de junho de 2025

E se fosse o contrário, eu gostaria?

 “E se fosse o contrário, eu gostaria?”

Essa pergunta simples tem o poder de desmontar egoísmos, de desarmar vaidades, de revelar empatia — ou a falta dela.

 

Se todos parássemos, antes de agir, para pensar:

“E se fosse comigo?”

“E se fosse o contrário, eu gostaria?”

Talvez o mundo fosse mais gentil.

Talvez as palavras fossem mais suaves, os julgamentos mais lentos, os gestos mais conscientes.

 

É fácil falar, apontar, negar, rir, excluir…

Difícil é se colocar no lugar do outro.

Mais difícil ainda é agir com a delicadeza de quem sabe que também pode errar, cair, mudar.

 

Muitos machucam sem perceber.

Outros percebem e seguem mesmo assim.

Mas poucos, raros mesmo, param para se perguntar:

“Se fosse comigo, eu suportaria?”

“Se dissessem isso pra mim, como eu me sentiria?”

 

Essa pergunta — “E se fosse o contrário?” — é um freio para a arrogância, um convite à empatia, um lembrete de humanidade.

 

Não custa nada.

Mas pode mudar tudo.

Pode impedir um mal-entendido, curar uma relação, ou até mesmo evitar uma dor desnecessária.

 

No fundo, não se trata apenas de fazer o bem.

Trata-se de fazer ao outro o que gostaríamos que fizessem conosco.

E isso não é apenas sabedoria — é respeito.

É amor.

É caráter.

Nenhum comentário: