terça-feira, 17 de junho de 2025

Um alívio silencioso

“Nossa sorte é que não somos feitos do que os outros pensam.”

Há um alívio silencioso nessa frase.

Porque, no fundo, a opinião dos outros sempre vai existir — moldada por julgamentos apressados, por visões limitadas, por experiências que não são as nossas. E se fôssemos feitos do que os outros pensam, seríamos apenas reflexos quebrados de expectativas alheias.

 

Nossa sorte é que somos muito mais do que as impressões que causamos.

Somos feitos das batalhas que ninguém viu, das dores que escondemos em silêncio, dos recomeços que brotaram mesmo quando tudo dizia que não daria mais.

 

Somos feitos de essência — não de rótulo.

De escolhas conscientes — não de suposições.

De alma em construção — não de olhares passageiros.

 

A opinião dos outros pode nos alcançar, mas não precisa nos definir.

A crítica pode nos tocar, mas não precisa nos moldar.

A verdade sobre quem somos só pode ser escrita por dentro.

 

E essa é a nossa liberdade: continuar sendo quem somos, mesmo quando esperam que sejamos outra coisa.

Porque no fim, o que nos sustenta não é o que pensam da gente — é o que sabemos de nós mesmos.

E isso… ninguém pode tirar.

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