Tem gente que acha que ser forte é nunca cair. Engano.
A verdadeira força está na capacidade de levantar.
Mais do que isso: em aprender a se levantar diferente.
A resiliência não é uma blindagem contra a dor — é uma dança com ela.
É saber que vai doer, que vai sangrar, que vai parecer fim…
e ainda assim, seguir em frente.
Não se trata de resistência bruta, mas de flexibilidade íntima.
De adaptar-se, de acolher o que foi e redesenhar o que será.
De encontrar sentido nas rachaduras, e não apenas nas vitórias.
Quem é resiliente não ignora os tombos.
Mas também não se define por eles.
Segue — às vezes mais lento, às vezes mais firme, mas sempre inteiro na sua própria reconstrução.
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