Há lugares, pessoas e situações que simplesmente não são para nós — e tudo bem. Mas, às vezes, insistimos em caber onde não há espaço. Forçamos sorrisos, engolimos palavras, apertamos os próprios sonhos, só para não incomodar, só para permanecer.
Só que viver assim é viver desconforto disfarçado de aceitação. É se diminuir para caber em moldes que não te pertencem, é se desconfigurar para atender expectativas que não são suas. E a vida, ah… a vida não foi feita para isso.
Onde não há espaço para quem você é de verdade, não é lugar para permanecer. Onde você precisa se apertar, se encolher ou se esconder, não é casa — é prisão disfarçada.
Que a gente aprenda a se retirar com leveza, sem mágoa. Que a gente entenda que há espaços certos, feitos do nosso tamanho, da nossa essência, do nosso jeito de ser. E nesses, sim, vale a pena ficar. Porque ali não precisamos nos apertar — podemos simplesmente ser.
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