O que pode ser mais forte que o coração da gente?
Ele não é só um músculo. É memória, é abrigo, é cicatriz que pulsa.
Se quebra uma, duas, dez vezes — e mesmo assim, insiste em bater.
Há algo de milagroso nisso.
O coração apanha da vida, mas não desiste dela.
Carrega ausências, perdas, decepções, amores que foram, dores que ficaram…
E mesmo quando rachado, ele continua.
Não do mesmo jeito, mas continua.
Talvez porque dentro dele exista mais do que sangue.
Exista esperança.
E esperança é coisa teimosa.
É semente que brota em solo seco, é luz que insiste no fim do túnel, é força que não se explica — só se sente.
Corações fortes não são os que nunca se quebram, mas os que aprendem a se refazer.
Aqueles que, mesmo machucados, ainda escolhem amar, acreditar, confiar…
Mesmo sabendo dos riscos.
Porque o coração que mais vive não é o que nunca se parte, mas o que, em cada recomeço, aprende a bater com mais verdade.
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