sábado, 14 de junho de 2025

O Relógio que Nunca Toca

De repente, faltam menos de sete meses para 2026.


Sim, menos de sete meses.

Você piscou, e 2024 virou passado. Piscou de novo, e já está escrevendo “25” na data. O tempo corre com pressa de trem sem freio, e a gente ainda ali, na plataforma, esperando “a hora certa”.


✨Mas que hora é essa, afinal?

✨Aquela em que tudo vai estar perfeito?

✨Quando você tiver mais tempo, mais coragem, mais dinheiro, mais certeza?

Pois saiba: essa hora, talvez, nunca chegue.


A vida não avisa quando vai acontecer.

Ela escapa.

Enquanto você hesita.

Enquanto espera segunda-feira, ou o primeiro dia do mês, ou o momento ideal. Enquanto sonha com “depois” e esquece que tudo o que você realmente tem é agora.


A gente cresce ouvindo que tem que planejar, que tem que ter paciência, que há um tempo pra tudo. E sim, há. Mas há também uma linha tênue entre esperar o tempo certo e passar a vida inteira esperando demais.


✨Você já parou para pensar no que deixou de viver esse ano?

✨No que deixou pra amanhã que nunca chegou?

✨Na conversa que não teve, no projeto que não começou, na decisão que adiou por medo?


Faltam menos de sete meses para o fim do ano.

E a pergunta é direta, quase incômoda:

Quantos hojes mais você vai desperdiçar esperando um sinal que talvez já tenha vindo — em forma de silêncio, de inquietação, de saudade, de tédio?

A vida acontece no movimento.

Não no plano ideal, mas na coragem de tentar mesmo com dúvida.

Na escolha de arriscar mesmo com medo.

Na atitude de viver mesmo sem controle total do futuro.


Então, antes que 2026 chegue e leve mais um ano embora, que tal parar de adiar a sua própria história?

A hora certa talvez seja essa.

Porque o tempo não espera — e nem sempre perdoa quem espera demais.


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