Dizem que rir é o melhor remédio. E, sinceramente, começo a achar que é mesmo. Claro, não cura dor de dente, nem substitui antibiótico. Mas, olha… alivia uns pesos que nenhum remédio de farmácia dá conta.
Porque, no meio desse corre-corre que a vida virou, a gente anda tão ocupado sobrevivendo, que às vezes se esquece do simples ato de viver. E viver, meu amigo, minha amiga… viver de verdade, tem que ter riso no pacote.
Rir é aquele tipo de coisa que não resolve o problema, mas te dá fôlego pra encarar ele de outro jeito. É como um guarda-chuva no meio da tempestade — não impede que a chuva caia, mas te ajuda a atravessar sem se encharcar tanto.
E não falo só do riso escancarado, aquele de gargalhar até perder o ar. Falo também do sorriso tímido no canto da boca, do riso que nasce da lembrança boba, do meme que chega na hora certa, da piada interna que só você entende.
Tem coisa que só a leveza salva. E, às vezes, ser leve não é não levar a vida a sério. É só não deixar que ela pese além do que você pode carregar.
O mundo já é sério demais. As contas vencem, os prazos apertam, as notícias pesam. E se a gente não encontra uma fresta pra deixar um pouco de riso entrar, corre o risco de adoecer… de tristeza, de cansaço, de excesso de tudo.
Por isso, hoje, eu escolho rir. De mim, dos meus erros, dos meus acertos atrapalhados, dos nomes que escrevem errado no café, das mensagens sem sentido no grupo da família, do tropeço no meio da rua seguido daquele olhar disfarçando o tombo.
Escolho rir, porque, no fundo, é isso que me lembra que, apesar de tudo, estar vivo ainda vale a pena.
Rir não resolve tudo. Mas ajuda — e muito — a não deixar que o tudo te derrube.
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