O tempo voa —
não pede licença,
não dá aviso,
não espera ninguém.
Passa por entre os dedos
como areia fina,
como sopro leve,
como infância que se foi.
A má notícia é essa:
ele voa.
Mas a boa —
ah, a boa é preciosa:
você é o piloto.
É você quem escolhe
o rumo,
a altitude,
os pousos e as tempestades
que decide atravessar.
Pode mudar a rota,
desacelerar,
descer pra ver o mar,
subir pra tocar o céu.
O tempo é ligeiro, sim.
Mas ele te ouve
quando você para.
Quando você vive.
Então não voe no automático.
Abrace o instante,
assuma o comando,
e faça do agora
um destino com sentido.
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