Hoje em dia, parece mais fácil inventar uma desculpa do que retornar uma ligação.
Mais simples fingir que não viu a mensagem do que ter a coragem de dizer que não está interessado.
A indiferença virou escudo, e o silêncio conveniente virou resposta.
É confortável ficar em cima do muro.
É cômodo manter pessoas por perto apenas quando convém.
Mas o tempo, esse recurso que todos dividem em partes iguais, revela o que de fato importa: quem prioriza, escolhe.
A vida é corrida para todo mundo.
Mas o que muda são as prioridades — e elas são, sempre, uma questão de escolha.
Quem quer, se faz presente.
Quem sente, demonstra.
Quem ama, encontra espaço — na agenda, no coração, na vida.
Se alguém te ignora, vive ocupado demais para responder, ou só te procura quando precisa… é hora de entender: você não precisa implorar por atenção onde falta consideração.
Afeto não deve ser disputado. Respeito não se mendiga.
Colocar-se sempre como opção para quem nunca te escolhe é um desgaste injusto com o seu próprio valor.
Não insista onde não há reciprocidade.
Não se doe por inteiro a quem só aparece por metades.
Quando o sentimento é verdadeiro, não tem desculpa.
Tem presença.
Tem vontade.
Tem tempo — porque quem é prioridade, nunca vira plano de fundo.
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