Nem tudo o que vivemos pode ser decifrado com lógica. A razão, com toda a sua clareza, tem limites. Há momentos em que nos deparamos com sentimentos, conexões ou experiências que simplesmente não cabem em palavras, não se explicam com fórmulas, nem se encaixam em argumentos.
É aí que entra o coração — esse espaço silencioso, mas profundo, onde mora a sensibilidade da alma. Quando a mente não entende, o coração pressente. Quando a visão falha, a alma enxerga. E é nesse território invisível que descobrimos a verdadeira dimensão da vida: nas intuições, nos arrepios sem motivo, nas lágrimas que escorrem sem explicação, no silêncio que acolhe mais do que mil conselhos.
Compreender a vida, por vezes, não é uma tarefa para a lógica, mas uma abertura para sentir. Porque o que é essencial não precisa ser explicado — apenas vivido.
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