O que não te mata
te molda,
te curva sem quebrar,
te desafia a crescer
onde parecia impossível florescer.
O que não te mata
te ensina a respirar fundo,
a chorar sem culpa,
a sangrar em silêncio
e ainda assim seguir.
Te ensina que a dor,
quando acolhida,
vira ponte —
nunca prisão.
O que não te mata
te mostra quem fica,
quem foge,
quem vale.
Te revela forças escondidas,
te reconstrói por dentro,
te faz firme onde antes era frágil.
O que não te mata
te fortalece
não porque você sai ileso,
mas porque você sobrevive,
mesmo com cicatrizes,
mesmo sem aplausos.
E um dia, sem perceber,
você agradece
— não pelo que doeu,
mas por quem você se tornou
depois da dor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário